Escola Sul participa de debate da CUT-RS sobre transição energética justa
Com participação da Escola Sul, a CUT RS realiza seminário estratégico sobre transição energética. Debate reuniu sindicalistas e especialistas para discutir impactos no mundo do trabalho e garantir direitos.
Publicado: 13 Junho, 2025 - 16h00
Escrito por: Escola Sul da CUT

A Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS) promoveu nesta sexta-feira (13) o Seminário Transição Energética e o Mundo do Trabalho, reunindo lideranças sindicais e especialistas no auditório do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre.
O evento contou com as participações de:
- Amarildo Cenci, presidente da CUT-RS.
- Rosalina Amorim, secretária nacional de Meio Ambiente da CUT.
- Ricardo Franzói, técnico do DIEESE.
“Trabalho e Clima” foi a primeira mesa, mediada pela dirigente do Sindbancários POA, Ana Berni Helebrandt, com a participação da Secretária Nacional de Meio Ambiente da CUT, Rosalina Amorim, o professor de Geografia da UFRGS, Prof. Dilermando Cattaneo, o representante do Movimento Nacional de Catadores e Catadoras de Material Reciclável (MNCR), Fagner Jandrey e o engenheiro e representante dos movimentos sociais, Eduardo Ragusi.
A segunda mesa do seminário “Transição Energética, impactos e possibilidades para o Rio Grande do Sul”, mediada por Arilson Würsh, o Secretário de Meio Ambiente da CUT/RS. Contou com a participação de Nelson Karam, do Dieese, da diretora do Sindipetro RS, Miriam Cabreira, do Frei Sérgio, do Instituto Padre Josimo, e do presidente do Senergisul RS, Antônio Jailson da Silva Silveira.
Em suas intervenções, destacaram a necessidade de:
✔ Proteger direitos trabalhistas durante a transição energética.
✔ Garantir participação sindical nas políticas de descarbonização.
✔ Mapear impactos setoriais na economia gaúcha.
Os participantes identificaram os principais desafios para trabalhadores de setores como:
- Energia (térmicas, distribuição)
- Transportes (combustíveis fósseis)
- Indústria (processos produtivos intensivos)
Foram apontadas estratégias para:
- Fortalecer a negociação coletiva e garantir direitos.
- Monitorar políticas públicas de transição justa.
- Ampliar o diálogo social com governo e empresas.
"Nosso compromisso é assegurar que nenhum trabalhador seja deixado para trás nesse processo", afirmou Amarildo Cenci.
Fonte:CUT-RS (https://rs.cut.org.br/noticias/cut-rs-debate-os-impactos-da-transicao-energetica-nos-trabalhadores-e-trabalhado-9355)